Plantas, Ervas e suas Funções

Pimenteira



A Pimenta, que vem do latim “pigmentum”, e que significa “matéria corante”, é um alimento consumido por, aproximadamente, ¼ da população brasileira, sendo um dos alimentos mais amados e odiados pelo homem, devido ao seu forte ardor.
Dentro da espiritualidade a pimenta é um elemento quente usado por alguns mentores espirituais (Exu, Baiano e pretos Velhos ).



Na verdade serve para retirada de energias negativas e firmezas, pois seu poder de esquentar simboliza o fogo e assim tornando esse elemento essencial na nossa umbanda.
O uso desse elemento é pouco polemico aos olhos de algumas pessoas pois acham que pelo fato de ser tão chamativa pela sua cor etc. é utilizada para fazer rituais negativos.
É muito usada a pimenta malagueta (ou dedo de moça) aonde a mesma serve para elevação,força ,vitalidade,confiança e alem de tudo retira a energia negativa com seu ardor e transforma em positiva com sua cor vermelha e brilhante.
A pimenta da costa tem um valor diferenciado, é usada também para retirada de energias negativas, mais para abertura de caminhos, profissionais e causas de justiça .
A pimenta rosa é muito usada pelas nossas lindas mulheres (Pombo-Gira) aonde é usada para trazer de volta a essência da beleza e firmeza da mulher.
Essas pimentas citadas agora são as mais usadas na nossa umbanda pois são elementos necessários para nossa jornada na espiritualidade, sabia que há energias nesse simples alimento e bem usada pode nos trazer benfeitorias na nossa vida tanto material como espiritual.A pimenta já usada a muitos anos atrás na Grécia Antiga como amuleto pois essa essência desse elemento é bem antigo ,é usado também nos dias de hoje pois continuem usando é uma ótima arma contra energias desnecessárias na nossa vida.


Arruda 




É umas das ervas mais poderosas para combater inveja e olho-gordo. A arruda já era conhecida e usada na antiga Grécia e Roma. Foi popularizada no Brasil pelas escravas na época na colonização. Quando colocada num ambiente, além de proteger, emite vibrações de prosperidade e entusiasmo. Podemos ter sempre um galho de arruda junto ao corpo para reter as energias negativas.


Abre-Caminho/Quebra-Demanda




Usa-se muito nos rituais da Umbanda, para defumação, proteção e banhos de socorro. É uma erva que abre os caminhos, tanto na vida pessoal como na profissional. Devemos misturar e triturar as folhas dessa erva, para usarmos no pó de pemba e no pó de abre caminho ou em banhos.
A facilidade com que essa erva pega é incrível. Apenas espete um pedaço do seu galho para em pouco tempo ter uma touceira abundante.
Indicada para proteção de ambientes, em jardins, vasos ou floreiras, suas folhas podem ser usadas em banhos, benzimentos e bate-folhas, assim como consagrada a Ogum e presenteadas para proteção.
Indicação Ritualística: é um poderoso quebrador de demandas ou magias mentais projetadas, como olho gordo, inveja, etc.


Alecrim





Os espanhóis dizem que foi o alecrim que protegeu a Virgem Maria na sua fuga para o Egito e que, quando o seu manto roçava as flores brancas, estas iam ficando azuis.
Entre suas propriedades farmacológicas, podemos citar que é um tônico geral da circulação sanguínea e do sistema nervoso, sendo indicado em casos de esgotamento físico e mental. É ligeiramente diurético, estimulando as funções renais. Atua sobre a secreção biliar. É digestivo, atuando contra a formação excessiva de gases e também auxiliando na digestão de gorduras. Possui ainda um efeito hepatoprotetor e uma atividade anti-inflamatória, indicado contra afecções reumáticas e articulares. Externamente, estimula a circulação local e alivia as dores. No couro cabeludo, estimula a circulação e o crescimento capilar. Tem ainda ação anticaspa e previne a queda de cabelo. É importante, no entanto, ressaltar que seu uso durante a noite pode alterar o sono.
O alecrim é usado por cozinheiros e boticários desde os tempos mais remotos. Com fama de reforçar a memória, logo se tornou o emblema da fidelidade dos amantes. Costumava-se queimar alecrim resinoso no quarto dos doentes para purificar o ar, e espalhar os ramos nos tribunais, a fim de afastar a “febre das cadeias” (tifo).
Durante a peste, era transportado em bolsinhas em volta do pescoço, que se cheiravam quando se viajava por zonas suspeitas. Em algumas aldeias, põe-se a roupa branca a secar em cima do alecrim para que o sol liberte o seu aroma, que repele as traças. Também é uma boa planta para vedação de jardim.
Além do alecrim comum, existem muitas variedades, incluindo uma nova e vigorosa, chamada Swyer´s Selections, com grandes flores malva-azuladas, que pode atingir 2,5 metros em três anos. Há também uma variedade com as extremidades douradas e os textos antigos mencionam outra prateada. Atribuem-se poderes místicos ao alecrim, “Planta que só nasce no jardim dos justos”.
Algumas dicas
• Chá: juntar água fervendo sobre as folhas e extremidades floridas na proporção de uma xícara de chá para 8 a 10 gramas de erva fresca, ou 4 a 5 gramas de erva seca. Cubra e deixe repousar até chegar à temperatura adequada para ser ingerida.
• Infusão: Colocar de 100 a 500 gramas de folhas e/ou extremidades floridas num balde de água. Cozinhar de 20 a 40 minutos. Coar e despejar na água do banho. Fortifica as crianças fracas e auxilia nos casos citados acima.
• Sumo: o sumo seco e o pó das folhas servem para cicatrizar feridas.
• Vinho: 1 litro de vinho, 25 gramas de folhas de alecrim, 20 gramas de sálvia e 15 gramas de mel. Aquecer em banho-maria por 20 minutos. Repousar até esfriar. Tomar um cálice antes das refeições.
• Maceração: para cada copo de água, unir 10 gramas de folhas de alecrim, raízes de urtiga e bardana. Deixar em contato por no mínimo uma noite, no sereno e, no máximo, 15 dias. Fazer fricções no couro cabeludo. Faz o cabelo crescer e escurecer.
• Essência: usada para afastar traças.
• Culinária: Condimento em patês, molhos, saladas e temperos
Retirado do livro “A dieta de Jesus – Os segredos da Bíblia para uma alimentação saudável” de Heloísa Bernardes


Na Umbanda
O Alecrim é um maravilhoso desimpregnador de larvas astrais, razão pela qual deve-se usá-lo na defumação, afasta a energia do mal olhado e harmoniza todo o ambiente. Queimando o seu caule purifica-se, de forma acentuada, o ambiente onde se encontram pessoas doentes.
Nos banhos de ervas o Alecrim equilibra o emocional, ajuda a perdoar as mágoas e restitui rapidamente a energia perdida. É uma das ervas que ajudam na depressão e estados permanentes de cansaço por problemas emocionais. É a planta chave da falta de auto estima e aumenta a capacidade de aprendizado ativando o mental e o racional.
Erva da juventude eterna, do amor, amizade e alegria de viver. Ajuda as crianças com estrutura emocional em desarmonia e atua nos desconfiados, nos que não acreditam em si mesmos, nos que não têm coragem de se lançar em novos projetos. É A ERVA DA CORAGEM.
Essa erva colocada debaixo do travesseiro afasta maus sonhos e usado em escalda pés tira todas as energias negativas acumuladas durante o dia.
Algumas dicas de Ervas para:
Ajudar Desenvolver da Espiritualidade – jasmim, anis estrelado, alfazema, sálvia, camomila, rosa branca, boldo, alecrim, salsinha.
Limpar os Ambientes de Energia Negativa – cânfora, comigo ninguém pode, guiné, arruda, alecrim, espada de São Jorge.
Proteger Contra a Magia Negra e Negatividade – alecrim, louro, jasmim, cenoura, violeta, hortelã pimenta, verbena, gerânio, manjericão, patchuli, noz moscada.
.Harmonizar e Equilibrar – malva, alecrim, alfazema, jasmim, anis estrelado, sálvia, camomila, rosa branca, girassol, flor de laranjeira, hortelã, ipê amarelo, lírio, melissaATENÇÃO:Antes de usar qualquer erva de forma fitoterápica, consulte sempre seu médico.

Antes de usar qualquer erva de forma energética, magnética, espiritual, religiosa, magística, consulte sempre seu Pai e/ou Guia Espiritual que cuida de você.
Afinal, mais do que ninguém, ele sabe o que é melhor ou pior para você. Entenda que de acordo com nosso estado energético e espiritual as ervas podem causar ações e reações que são diferentes de pessoa para pessoa.


Espada-de-São-Jorge





A espada de São Jorge (Dracaena Trifasciata), também conhecida por espada de Ogum, rabo-de-lagarto e língua-de-sogra é uma das mais importantes ervas do culto afro-brasileiro e uma entre as muitas plantas trazidas pelos escravos africanos ao Brasil. Acredita-se que seja nativa da região entre Nigéria e Congo, porém, não foi só por aqui que a espada se estabeleceu: na China e Japão é conhecida por rabo-de-tigre, e na Turquia como espada-de-paxá.
Na umbanda, é utilizada em banhos, amacís, rituais de bate-folha, no afaste de eguns e de energias densas, podendo também ser usada como protetora de ambientes, quando em vasos. A espada de São Jorge é a principal folha de Ogum, orixá guerreiro filho de Yemanjá, senhor do ferro e do fogo. Assim como o orixá, a espada de São Jorge é uma protetora por excelência.


Por ser uma erva de limpeza poderosa, o banho com Espada de São Jorge deve ser restrito para limpezas profundas. Ervas como esta, quando usadas repetidamente, removem as energias densas e também as sutis, enfraquecendo aquele que a faz uso.
Embora seja pouco comum, a espada de São Jorge pode ser irritante quando em contato com a pele. Coincidência ou não, muitas plantas utilizadas para a limpeza astral são ricas em substâncias químicas irritantes como, neste caso, poliacetilenos e outros ácidos orgânicos. Ao utilizar a planta em banhos, fique sempre atento a sinais na pele e coceiras, evite banhos muito concentrados e jamais faça chás com esta planta.
Ao coletar a espada para preparar o seu banho, lembre-se de saudar Ossaim, senhor de todas as folhas, e Exu. Assim como nós, as plantas também possuem protetores. Os reverencie com pontos cantados ou orações e peça licença para utilizar aquele vegetal.Quer uma espada de São Jorge para proteger a sua casa? O cultivo dessa erva é muito fácil. As mudas podem ser preparadas por estaquia com as folhas, ou por divisão do rizoma (raiz). Adapta-se bem a vasos, não exige muita luz ou solos férteis e permanece firme mesmo com pouca água.

Lembre-se, a natureza é a manifestação viva dos Orixás. Se disponha a interagir com as plantas e cultive as espécies que mais utiliza. Respeite e cuide da mãe terra com amor, afinal, somos filhos dela e a ela retornaremos.


Guiné




O guiné é uma erva com largo uso dentro da Umbanda, é utilizada em sacudimentos residenciais pessoais e comerciais, em banhos, em vasos como proteção e também é muito utilizada pelos caboclos e pretos velhos em suas rezas e curas. O guiné também é receitado, em casos onde haja muita necessidade de descarga energética, em banhos, que devem sempre ser tomados do pescoço para baixo, exceto quando a entidade de confiança ou um Zelador confiável receitam diferente. Esta erva também é muito empregada em defumações, com as mesmas propriedades do banho. O guiné é uma erva consagrada nos cultos afrobrasileiros ao Orixá Oxosse e a Obaluayê e a origem da planta é africana. O banho de guiné tem a propriedade de transmutar energias negativas em positivas.
Como fitoterápico, o guiné [Petiveria tetrandra] tem diversas propriedades terapêuticas, como: anestésica, diurética, estimulante do sistema nervoso central, anti-reumática, anti-termica, anti-espasmódica, anti-helmíntico. Porém deve ser administrado somente com orientação, pois possui contraindicações e é até abortivo.
A decocção de folhas e raiz, bem como a tintura, são empregadas no combate ao reumatismo, na forma de fricção.
A decocção de folhas e raízes, bebida em pequeníssimas doses, combate a hipotermia. O cozimento das folhas, é usado na lavagem vaginal, como anti-infeccioso. A combustão das folhas dessecadas produz uma fumaça de cheiro acre, que serve para afugentar mosquitos.As raízes devem secar ao sol. As folhas, em lugar bem arejado, mas à sombra. Raízes e folhas devem ser guardadas em sacos de papel.
As folhas também entram na composição dos “banhos de cheiro” aromáticos usados pelo povo da Amazônia na época das festas juninas. Os banhos de guiné devem ser sempre muito diluídos e com poucas folhas, pois algumas pessoas apresentam alergias e até queimaduras, quando em contato com o sumo concentrado do guiné.
Esta planta é considerada tóxica. O pó obtido da raiz pode provocar insônia, grande excitação e alucinações. O uso continuado determina acentuada apatia, indiferença e até imbecilidade, convulsões, podendo provocar até a morte.


Manjericão





Planta medicinal indicada para ardor ao urinar, digestão, febres, tosse, etc
Outros nomes: Alfavaca-da-américa, remédio-de-vaqueiro, manjericão-de-folha-larga.
Descrição: Planta herbácea, muito cheirosa. Inflorescência em espigas.
Uso Medicinal:
As folhas são aromáticas, estimulantes, carminativas, antieméticas, sudoríficas e diuréticas. Aplicam-se nos seguintes casos: ardor ao urinar, debilidade dos nervos, digestão dificultosa, enfermidades dos intestinos, estômago e rins, febres, tosse, ventosidades. Empregam-se 10 a 15 gramas, por infusão.
Externamente, usa-se para gargarejos em casos de dor de garganta, angina, aftas, etc.
As folhas amassadas são boas para curar feridas.
Com o chá das folhas, ou com o chá das sementes em maceração, preparam-se compressas que as mães lactentes aplicam sobre os bicos dos seios afetados.
Com a raiz prepara-se um xarope para combater a tuberculose pulmonar.
Parte usada: Folhas e sementes.
Suas sementes foram usadas na medicina persa. No antigo Egito, as folhas de manjericão erão espalhadas sobre as tumbas. O manjericão é uma planta sagrada, ocimum sanctum, para o indus, e era plantado em vasos perto dos templos e do lado de fora de quase todas as casas. É dedicado aos deuses Vishnu e Krishna e é usado extensivamente na medicina aiurvédica. As raízes são transformadas em contas e usadas ao redor de pescoço e braços, as sementes transformam-se em rosários. As folhas eram colocadas no peito dos mortos para ajudar a abrir as portas do céu.
Atualmente é utilizado na Umbanda em muitos rituais, para banhos e defumações, é sagrado e purificador.
O manjericão misturado com alfazema e macerado é muito bom para limpeza dos lares, livrando-os de energias ruins, negativas, larvas energéticas nocivas, vindas de espiritualidade de baixa luz, que invadem e ocupam ambientes. No banho macerado com hortelã purifica o corpo e mente trazendo maior disposição e ânimo. É importante que a erva esteja fresca para uso.
O manjericão para a Umbanda é uma erva de grande poder de vitalização, tanto que além do banho e vitalização do corpo e ambientes, ela é utilizada para vitalizar as guias dos médiuns, banhado-as com a água na qual a erva permaneceu em repouso por pelo menos 7 horas ou sob infusão.
Como as guias dos médiuns da Umbanda são condensadores de energia de cada Orixá ou Entidade, com cores diferenciadas porque atuam em frequências distintas, requer que estes instrumentos de condensacão energética estejam sempre limpos e vitalizados.
São peças sagradas e como tal devem ser tratadas e respeitadas, assim como uma coroa, pois emanam Orixás ou Entidades, e nunca devem ser deixados em locais ou sobre espaços inapropriados, tocados por pessoas que não os Médiuns aos quais pertençam, ou por aqueles que tenham esta permissão. Estes cuidados são rigorosamente necessários para que esta energia esteja sempre bem equilibrada e seja a maior possível, fazendo representar todo o seu poder de sintonia e representação em terra junto ao Médium e ao Terreiro no qual atua.
Cada Terreiro tem uma Corrente energética e especifica e distinta, própria dele, vinda desde sua formação por ação de seus Orixás e Entidades de Comando, formadores e iniciadores do Terreiro, do Templo Espiritual de Umbanda.
O Manjericão em sua ação energética é também um regulador da liberação da energia da vontade, ameniza a personalidade que, oprimida, provoca reações explosivas de autodefesa. Desperta o fluxo material dos instintos. Em épocas remotas, foi muito utilizado para tirar o veneno das picadas de cobras. Sedativo, combate dores de cabeça ocasionadas por nervosismo e gastrite. Gargarejos fazem sumir aftas. Eficiente também para aumentar o leite das mães.
O manjericão, também é presença indispensável nas cozinhas de quase todo o mundo. Nasceu na Ásia Central e índia, ganhando os continentes para hoje estar presente onde quer que se vá.
Uma erva do tipo que sabe aproveitar o sol, esta erva não suporta temperaturas baixas e prefere os climas mais amenos aos quentes, produzindo grandes touceiras, repletas de aroma e sabor.
O chá das folhas do manjericão, na medicina popular, é muito usado principalmente para aliviar as dores de garganta com bochechos e infusões que ajudam a cicatrizar qualquer problema bucal.
E o chá feito a partir das folhas, tanto secas como verdes, é excelente contra gripes, tosses, resfriados e bronquite. Já sob a forma de compressas é indicado para o alívio do desconforto que as rachaduras no bico dos seios produzem, quando se está amamentando.
Seu chá é considerado estimulante digestivo, antiespasmódico gástrico (reduz contrações musculares involuntárias), galactógeno (produção de leite), béquico (acalmador da tosse) e anti-reumático.
É um sedativo suave, que pode ser usado para combater a gastrites, vômitos, problemas do aparelho urinário e dores de estômago. Uma erva aromática, restaurativa, que alivia espasmos (contrações musculares involuntárias), baixa a febre e melhora a digestão, além de ser efetiva contra infecções bacterianas e parasitas intestinais.
É recomendado em geral na forma de infusão, preparado adicionando-se água fervente (1 xícara de chá) a 1 colher (de sobremesa) de folhas e inflorescências picadas, ministrando-se 1 xícara (de chá) do coado antes das principais refeições.
Recomenda-se este mesmo chá adoçado com 1 colher (de sobremesa) de mel para problemas das vias respiratórias (tosses noturnas, gripes, resfriados e bronquites).


O manjericão (Ocimum basilicum L., Lamiaceae) é considerado uma planta perene, mas em condições de cortes sucessivos, a espécie apresenta boas produtividades até o segundo ano de cultivo. A senescência (envelhecimento) da parte aérea é mais rápida em situação de fertilizações (adubagem) pouco frequentes, baixa disponibilidade hídrica e baixas temperaturas durante o inverno.
As diferentes espécies ou variedades de manjericão podem ser classificadas em função do aroma: doce, limão, cinamato ou canela, cânfora, anis e cravo e também a partir de características morfológicas da planta como: porte, formato da copa, tamanho e coloração da folhagem.
O manjericão de cor verde é o mais conhecido, sendo as espécies com folhas avermelhadas mais raras e mais aromáticas. Existe também cultivares de folhas arroxeadas.
No Brasil, o manjericão é cultivado principalmente por pequenos produtores para a comercialização de suas folhas verdes e aromáticas, usadas frescas ou secas como aromatizante ou como condimento.
Além do uso in natura o manjericão é muito utilizado para a obtenção de óleo essencial, importante na indústria de perfumaria e na aromatização de alimentos e bebidas. O óleo essencial de manjericão apresenta também propriedades inseticidas e repelentes. Na região do Mediterrâneo a erva é plantada em beirais das janelas para repelir mosquitos e moscas domésticas.
As mudas podem ser formadas a partir de sementes ou estacas herbáceas de ponteiros de plantas. O plantio das mudas deve ser feito em Setembro, no início da primavera, logo após as primeiras chuvas.
Para cultivos caseiros ou em pequenas áreas, o espaçamento recomendado é de 0,6 m entre linhas e 0,4 m entre plantas. É exigente em água e tratos culturais, necessitando fertilizações frequentes quando se deseja cortes sucessivos da planta.
Obs: É desaconselhável o uso por gestantes nos primeiros três meses de gravidez.
Parte das informações aqui contidas foram pesquisadas a partir das seguintes fontes:
Portal Natural - Vida Saudável Plantas Medicinais

Área de cultivo para a extração de óleo essencial, após o corte.



Peregum




Uma erva de uso extremamente ritual difere em suas cores para diferenciar os orixás que pegam cada uma delas e são extremamente apreciadas para rituais de sacudimento, acompanhadas de outras ervas ou não, muito utilizadas também em banho de amaci ou que antecedem cada trabalho de seu respectivo orixá.
Formas de uso: Banho de sacudimento.
Orixás: De acordo com as cores, sendo verde de ogum, verde e amarelo de Oxossi e Logunedé, verde e branco de Ossain, vermelho de Oia e Xangô.
Características: São folhas lisas e compridas, um pouco mais estreitas e menores do que a colônia, por exemplo, encontradas nas cores acima citadas.
O Peregum vermelho (Xangô e Oya) também é chamado de folha de fogo.


Comigo-Ninguem-Pode




Comigo-ninguém-pode: o nome da erva já diz tudo. Afasta e quebra todas as energias negativas dos ambientes. Em uso conjunto com espada de São Jorge quebra feitiços, magia e mau-olhado. Além deste super poderes é uma planta muito bonita para qualquer ambiente.


Rosa-Branca




Rosas Brancas trazem o sentido da Pureza e da Paz. Facilitam a paz interior e ajudam a entrar em conexão e contemplação com o eu interior. Protegem contra energias negativas, purificam os sentimentos, acalmam e trazem o sentido da compaixão estimulando o perdão. São ligada à harmonia e à espiritualidade superior. Podem ser usadas em crianças e até bebês. O banho com rosas brancas é eficaz contra alergias de pele e coceiras. Colocadas nos ambientes atuam contra as energias maléficas e acalmam as pessoas que estão ao seu redor. A rosa branca esta ligada a Yemanjá e a Oxalá.


Oriri



Também conhecido de Rinrin, alfafinha, alfafinha de cobra, oriri de Oxum, oriri de mamãe Oxum, Oxum, ou erva de Jaboti. Uma planta nativa da África, que se adaptou muito bem nas Américas. quando amassado tem cheiro semelhante a amostarde. 
Essa plantinha ligada aos Orixás Olá e Oxum é fundamental em ritos de iniciação e obrigações periódicas nos terreiros de candomblé jejê-nagô, tem uso medicinal contra dor abdominal, dor de cabeça, asma, aspasmo, tosse, e diarreia. Também é um depurativo.
O sumo extraído do caule do oriri é utilizado contra irritações e inflamações oculares. As folhas são usadas como alimentos pelos Vietnamitas.
As folhas e os brotos de oriri são comidos em saladas cruas e tem um sabor picante. é aromática, estimula o apetite e melhora a digestão.
Também com as folhas de oriri pode se fazer chá para tratar artrite e gota. Pois as folhas e caule são anti analgésicos, anti cancerigenos, anti fúngico, anti inflamatório, e diurético.
É utilizado em tratamento de asma, artrite, bronquite, baixa o colesterol, dor de cabeça, dor abdominal, gota, impotência, problemas renais, e várias outras dores reumáticas. 
As folhas de oriri também é conhecida como parietária e tem poder curativo para tratar pedra nos rins, pedra na vesícula, conjuntivite, inflamação na vista, problemas uterino, e menstruação desregulada. 

2 comentários:

Rogerio Lima disse...

A origem da planta guine é brasileira
Planta nativa das Américas, encontrada no sudeste dos Estados Unidos, a partir da Flórida, contornando o Golfo do México, na América Central incluindo o Caribe, e nas regiões tropicais da América do Sul. No Brasil, encontra-se desde o Piauí até o Rio Grande do Sul. Existem também plantações introduzidas no Benim e na Nigéria, na costa ocidental da África. https://pt.wikipedia.org/wiki/Petiveria_tetrandra

Unknown disse...

Gostei muito das informação falando sobre as ervas